sábado, 4 de setembro de 2010

Arteterapia



A Arteterapia é um caminho através do qual cada indivíduo pode encontrar possibilidades de expressão para, através de técnicas e materiais artísticos, processar, elaborar e redimensionar suas dificuldades na vida.

De acordo com o Family Guide to Alternative Medicine (Dicionário de Medicina Natural), a Arteterapia atende a qualquer pessoa que tenha problemas emocionais ou psicológicos ou queira saber mais sobre si própria, especialmente se acha difícil exprimir-se por palavras. É especialmente recomendado em grupo para pessoas com dificuldades no relacionamento com os outros ou que sofram de problemas, como Alcoolismo, Anorexia e Bulimia, Dependência de Drogras, Deficiências Físicas ou Mentais que interferem na capacidade de comunicação. Muitas vezes elas conseguem exprimir medos e necessidades que estão tão profundamente ocultos que a pessoa normalmente nem tem consciência deles. Dar-lhes uma forma visual, com tintas, barro ou qualquer outro meio artístico, pode ser a primeira fase no processo de cura, pois ajuda a pessoa a reconhecer seus problemas e a redescobrir sua capacidade criativa.
Ainda segundo este Dicionário de Medicina Natural: As pessoas que se preocupam por que julgam que não são capazes de desenhar ou pintar, são tranqüilizadas já no início do trabalho, pois que recebendo materiais diversos e conhecendo técnicas variadas têm a oportunidade de se expressarem espontaneamente resgatando o lado lúdico da infância, muitas vezes esquecido e abandonado à medida que cresceram e se tornaram adultos.


"Toda a obra de um homem, seja em literatura, música, pintura, arquitetura ou em qualquer outra coisa, é sempre um auto-retrato; e quanto mais ele se tentar esconder, mais o seu caráter se revelará, contra a sua vontade."

Samuel Butler


Fonte: http://richardlimaarteearquitetura.blogspot.com/
Imagem: http://agadeshe.blogspot.com/

domingo, 15 de agosto de 2010

Aula e oficinas de Arteterapia

Durante o último encontro para orientações para o Estágio Supervisionado com a psicopedagoga e arteterapeuta Djenane, houve momentos muito descontraídos e importantes com oficina de modelagem em argila e reutilização de embalagens plásticas.

















Outras artes da Professora Djenane: clique aqui!!

domingo, 27 de junho de 2010

Criança tem que desenhar.



Um pedido da pedagoga e da psicomotricista às mães e pais do meu Brasil varonil:

- Deixem seus filhos desenhar!!!

Como professora do Ensino Fundamental eu fico besta em constatar a quantidade de criança que não desenha: seja porque não tem tempo (como assim????), seja porque lhe dizem que é uma bobagem (!!!!) ou porque na sua casa não tem papel e lápis, ou giz de cera, ou carvão para os pequenos se expressarem.

O desenho é o canal por onde a criança pequena, e até mesmo a maiorzinha, possui para exprimir como sente o mundo, como as coisas lhe parecem. A criança ainda não tem vocabulário suficiente para nomear o mundo (isso cabe ao adulto ensinar-lhe), então é no desenho que ela se revela, expõe sua visão do meio.

O desenho de uma criança nunca é bonito ou feio. Não se avalia um desenho infantil nesse aspecto. Não ajuda muito dizer ao seu filho de 6 anos que o desenho que ele fez está “liiiindo”. Quando ele vier com o desenho nas mãos e perguntar a sua opinião, devolva-lhe a pergunta: “O que você acha do seu desenho?”. Você vai ter boas surpresas com a resposta. E de quebra, vai ajudar o seu filho a desenvolver seu senso crítico.

Nenhum ‘exercício’ é mais completo para fortalecer as articulações e músculos das mãos e punho do que o desenho. O desenho é o melhor treino motor para a escrita. Escolha o material adequado a cada faixa etária para que seu filho possa tirar o melhor proveito desse momento:

- crianças de 2 a 3 anos e meio : giz de cera grosso, pintura com as mãozinhas.
- crianças de 4 e 5 anos: giz de cera de diversos tamanhos, hidrocor de ponta grossa, pintura com os dedinhos, pincel de cerda grossa.
- crianças acima de 5 anos: todos os anteriores, somados ao lápis de cor e pincéis de diversas espessuras.

Eleja com a criança um local da casa para fazer esses trabalhos, deixe papéis à mão, assim como o material. Deixe-a livre para desenhar o que quiser. Aproveite para estreitar o vínculo com seu filho, pegue um papel também, desenhe com ele.

Seja paciente. Não cobre, não exija perfeição. Não tente decifrar o desenho. Não queira que a criança faça do seu modo. Ela tem que fazer do modo dela.

O desenvolvimento de um adulto autônomo, seguro e confiante começa nesses pequenos, e aparentemente simples, gestos.

Pense sobre isso.

Fonte: Balaio da Vi

Por que desenhamos?





Enquanto você atendendo o telefone, já se pegou fazendo algum tipo de desenho ou rabisco? Já percebeu que tem alguns desenhos que você sempre repete e às vezes por anos? Já parou para pensar porquê? Pois é, o ato de desenhar e rabiscar é inerente ao ser humano. Desde pequenos nos comunicamos com o mundo através de nossos desenhos.
POR QUE TODAS AS CRIANÇAS DESENHAM QUANDO PEQUENAS E A MAIORIA PÁRA DEPOIS DOS 8 ANOS?
Quem nos dá a resposta é a Drª Betty Edwards, autora americana do livro Drawing On The Right Side of The Brain (“Desenhando Com o Lado Direito do Cérebro”, Edições Ediouro). Segundo Edwards, os dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) têm funções especificas diferentes. O lado direito é o hemisfério das artes, por ser altamente visual. Ele não entende as coisas por meio de palavras. As crianças não-alfabetizadas têm esse lado desenvolvido e, ao verem uma cadeira, desenham uma cadeira por não saberem juntar as letras-símbolo que escrevem a palavra CADEIRA. O recurso que elas têm é desenhar o que vêem. E costumam desenhar as coisas com tantos detalhes que surpreende até mesmo os adultos! Quando as crianças começam a aprender a ler e escrever, iniciam o desenvolvimento do hemisfério esquerdo do cérebro, que é o lado que usa símbolos para acelerar o pensamento. Então, ao pedir para a criança alfabetizada que desenhe uma cadeira, ela fará um desenho o mais simples possível, porque não há mais lógica em perder tempo com detalhes de uma coisa que ela sabe trocar por uma palavra.
O que precisa ser feito então é propor que “desliguemos” um pouco o lado esquerdo que está dominando e “liguemos” o lado direito, que é o hemisfério que sabe ver o desenho como só os desenhistas sabem ver. Sim, porque quem vê bem já tem 50% do desenho pronto. Portanto, é comprovado cientificamente que desenhar não tem nada a ver com dom! É tudo apenas falta de continuidade, pois se ao entrarmos para a alfabetização tivéssemos uma professora de desenho junto à professora que vai nos ensinar a ler e a escrever, todos seríamos desenhistas!Preste mais atenção em seus desenhos eles falam de você, são uma parte de você. E entre nesse mundo fantástico, que é simplesmente seu inconsciente. Experimente desenhar mais, preste atenção em suas obras, as cores escolhidas, os conteúdos, a paisagem etc... E você vai perceber que seu inconsciente o tempo todo quer se manifestar e aí será uma grande viagem de autoconhecimento. Nota importante: Não se importe com a estética do desenho, é o menos importante, o mais importante seu olhar sobre o conteúdo de seu desenho.

Fonte: A arte de estar bem da Bete Affonso

terça-feira, 22 de junho de 2010

Como interpretar os desenhos das crianças


(Pablo Zevallos)














O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação da criança e seu mundo exterior. Segundo os psicólogos da Unidade de Desenvolvimento Psicológico e Educativo de San Salvador, por ética, só uma pessoa especializada, como alguns psicólogos, pode interpretar os desenhos, seguindo protocolos estabelecidos para esse fim.

O especialista deve levar em conta a condição biográfica e familiar da pessoa que desenhou, bem como sua história pessoal, que servirá como marco de referência de quem está fazendo o desenho. Além disso, é necessário levar em conta que um desenho é importante, mas não define tudo. É uma expressão de sentimentos e de desejos que podem ajudar a saber, por exemplo, como se sente a criança a respeito da sua família, sua escola, etc. Através dos desenhos das crianças, pode-se observar detalhes que para uma pessoa adulta pode passar despercebido. O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação entre a criança e seu mundo exterior. A primeira porta que a criança abre o seu interior.
Formas de interpretação do desenho infantil

Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho. No entanto, são puramente orientações. Segundo a especialista canadense, Nicole Bédard, o desenho diz muitas coisas. Exemplos:

Posição do desenho – Todo desenho na parte superior do papel, está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade e o desejo de descobrir coisas novas. A parte inferior do papel nos informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança. O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado, enquanto o lado direito, ao futuro. Se o desenho se situa no centro do papel, representa o momento atual.

Dimensões do desenho - Os desenhos com formas grandes mostram certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta de confiança.

Traços do desenho - Os contínuos, sem interrupções, parecem denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar uma criança um pouco insegura e impulsiva.

A pressão do desenho - Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, enquanto as mais superficiais demonstra falta de vontade ou fadiga física.

As cores do desenho – O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo; o amarelo, a curiosidade e alegria de viver; o laranja, necessidade de contato social e público, impaciência; o azul, a paz e a tranquilidade; o verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição; o negro representa o inconsciente; o marrom, a segurança e planejamento. É necessário acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou falta de motivação.

Esses tipos de interpretação, são apenas uma pincelada dentro do grande mundo que é o desenho infantil. Não devemos generalizá-los. Cada criança é um mundo, assim como as regras de interpretação do desenho infantil. Se alguma coisa te preocupa no seu filho, e se for necessário, busque um especialista.

Fonte: http://br.guiainfantil.com

domingo, 6 de junho de 2010

Tornar-se Psicopedagogo - João Beauclair

Tornar-se Psicopedagogo: Uma Questão Instigante

Autor: João Beauclair

Resumo:
Este pequeno texto busca, a partir da própria vivência do autor, ampliar alguns referenciais sobre a formação inicial e continuada do/a psicopedagogo/a e alguns aspectos vinculados a sua profissionalidade. Delineiam-se aqui os principais desafios da Psicopedagogia hoje e aponta para alguns suportes teóricos necessários à práxis psicopedagógica.

Palavras-chave: Psicopedagogia, profissionalidade, formação continuada, teoria e prática.

Introdução
Tornar-se psicopedagogo/a é uma questão instigante porque nós nos fazemos à medida que caminhamos nas trilhas abertas por outros/as. Minha inserção pessoal no campo psicopedagógico aconteceu num momento de busca de referenciais que sustentasse minha própria prática enquanto educador preocupado com os dilemas vivenciados no espaçotempo escola. Acredito que cada um de nós constrói seus próprios conhecimentos por meio de aproximações sucessivas direcionadas aos objetos que queremos conhecer. Percebo que neste processo modificamos nossas compreensões e podemos também contribuir para que outros/as possam resignificar as compreensões anteriormente construídas.
Assim, entendo que a busca teórica deve sinalizar para a construção de referenciais que podem ser re-elaborados, reestruturados, à medida que teoria e prática são termos em contínua aproximação e revisão permanente.
Muitas são as referencias que trazemos de nossa formação inicial e, em nossa continuada trajetória enquanto aprendentes, muitas são as leituras feitas de diversos autores que caracterizam as buscas anteriormente citadas, propiciadoras de estudos, discussões, sínteses e fomentadoras de nossos movimentos de autoria de pensamento.
No percurso desta trajetória, vamos elaborando articulações entre diferentes campos do saber e, entre confrontos e conflitos, nossas caminhadas continuam, exercendo nossas potencialidades e buscando minimizar as limitações presentes em nossa cotidianidade, seja no exercício da docência, seja como pesquisadores (autônomos muitas vezes) e ou enquanto “curiosos epistemológicos” em Psicopedagogia, como costumo explicitar em determinados momentos de minhas ações docentes.

Trajetória de espaços e tempos:o vivido refletido
Em minha trajetória recente, em cursos de pós-graduação e nas produções deles resultantes, minha maior preocupação tem sido a de ampliar conhecimentos sobre o cotidiano institucional da escola, onde Direitos Humanos, Ética, Valores Humanos, Cidadania, Interdisciplinaridade e Transversalidade sejam presentes e apontem a alternativas possíveis aos dilemas vivenciados - e nem sempre enfrentados- no espaçotempo da escola.
Neste movimento procuro estímulos para um melhor aprofundamento nestas questões. Encontrei na Psicopedagogia, este campo do conhecimento humano, interdisciplinar em sua epistemologia e transdisciplinar em sua evolução, terreno fértil para a construção, reconstrução e ressignificação de meus próprios processos de pesquisa e autoria de pensamento.1
A Psicopedagogia, área do conhecimento relativamente nova, ainda apresenta pouco consenso no que se refere ao seu objeto de estudo, mas concordo com SILVA (1998), quando nos diz que é “o homem enquanto ser em processo de construção do conhecimento, ou seja, enquanto ser cognoscente” o foco central de sua pesquisa, estudo e aprofundamento.2
Desta forma, podemos observar que o psicopedagogo é profissional de ação cuja práxis implica um amplo conjunto de atitudes, que envolve a si mesmo e aos outros/as enquanto seres humanos nos processos de aprendência.
Na procura de sedimentar esta observação, torna-se psicopedagogo é uma questão instigante pois nossas ações, enquanto aprendensinantes e no nosso desenvolvimento profissional em ações refletidas, devem privilegiar uma outra racionalidade: reflexiva, interativa, dialógica.
Torna-se psicopedagogo exige nossa compreensão que as organizações e instituições produzem valores, crenças, conhecimentos e práticas sociais. Tais produções são movidas pelo desejo, pela busca de soluções novas para os complexos problemas por nós vivenciados, sabendo que a profissionalidade do psicopedagogo perpassa pela complexidade dos diferentes desafios que atualmente se colocam à escola, de um modo geral , e aprendizagem em particular.
Cabe sabermos que soluções prontas e acabadas não existem e nem são aplicadas rotineiramente no cotidiano da escola e que é, cada vez mais, nos é exigido um olhar, uma escuta, uma capacidade de leitura e de releitura para encontrarmos soluções estratégicas adequadas a cada “espaçotempo” de nossas ações e inserções.
Torna-se psicopedagogo é um processo que, pela sua complexidade, nos exige a criação de competências e habilidades fomentadoras de multidimensionais olhares de investigação (na e pela) ação permanente, além da consciência de que a nossa formação nunca será concluída, visto que na nossa práxis a pesquisa e a continuada formação deve ser uma constante (BEAUCLAIR,2004a, 2004b).

O protagonismo do psicopedagogo e sua profissionalidade
Entre os estudiosos da Psicopedagogia é idéia aceita definir que a Psicopedagogia está se constituindo como campo do conhecimento humano voltado ao agir, ao fazer e ao pensar sobre as dificuldades de aprendizagem e os processo que lhe são inerentes. Em nosso cotidiano, inúmeros desafios ocorrem em nosso “espaçotempo” vivencial, pois estamos todos/as imersos no nosso complexo mundo em permanente movimento, impulsionados pelo desejo de superar as limitações que possuímos em nossas formas e modos de agir e pensar na cotidianidade que nos inserimos.
Dois desafios distintos surgem aqui: o primeiro vincula-se a própria formação do psicopedagogo/a, percebida em sua rede repleta de interrogações e que precisa tratar, cada vez mais, do resgate da reflexão e do reconhecimento das autorias de pensamento. O segundo vincula-se a própria profissionalidade do psicopedagogo, que ainda não está reconhecida e que, no caso especifico de nosso país, possui a ABPp como grande elo de interlocução neste sentido, voltada, entre outros objetivos, para que a profissão seja efetivamente reconhecida.3

Desafios da Psicopedagogia hoje: suportes teóricos e práticos e pressupostos à práxis psicopedagógica.
O encontro com suportes teóricos e práticos para a práxis psicopedagógica deve se dar deste o momento inicial da formação do psicopedagogo. A própria proposta curricular da ABPp é um belo desafio, pois há sempre entraves a serem vencidos quando que o que se fomenta é a vontade e o desejo de fazer o melhor possível para que nos cursos que temos e atuamos, a formação seja a melhor possível. Claro que aqui se delineia um tema complexo e polêmico, mas o fundamental é ter como foco o fato de que é

“preciso (re)aprender, ou melhor, des-aprender: des-aprender a separação e a divisão dos fenômenos; é mister a-preender, a-prender a compreensão, as nossas potencialidades de síntese e de elaboração sistêmica. Neste processo, busca-se uma visão mais aberta, ampliada das próprias tramas da vida.”4

Discuto, numa proposta de matriz de competências e habilidades para formação em Psicopedagogo, a necessidade do desenvolvimento humano que privilegia a herança cultural de nossa trajetória histórica, sendo que este processo deve ser efetivamente vivenciado nos cursos de formação: é preciso saber da complexidade de nossa formação enquanto seres historicamente constituídos e socialmente aprendentes e ensinantes, que no hoje, no aqui e no agora, estamos imersos numa era complexa e pós-industrial, onde os desafios são outros, diferentes de tempos anteriores, vividos por outras gerações que nos antecederam e até mesmo por nós, nesta nossa trajetória de mundo em rápidas transformações ocorridas a partir dos meados do século XX.5
Como sujeitos autônomos, que agimos/interagimos neste mundo complexo e mutante, e enquanto psicopedagogos ocupados em dar novos significados à vida daqueles que por ventura nos deparamos em nossas ações clínicas e/ou institucionais, é essencial estabelecer vínculos com nossos próprios processos de desenvolvimento humano, percebendo que os conceitos de alteridade, compreensão do ser, pensar reflexivo, ócio criativo, atividade espontânea, brincar e aprender, jogos, subjetividade, psicodrama entre outros, não são modismos, mas sim estratégias para que, enquanto seres humanos, possamos avançar, rompendo barreiras num processo permanente e desafiador, propiciador de posturas novas, que nos levem para além dos poucos minutos que nossa atenção pode deter-se.
Tornar-se psicopedagogo: uma questão instigante, que nos leva a reflexão, pesquisa, busca por uma práxis profissional onde nossa percepção seja aguçada e possibilitadora de um novo olhar, de uma nova maneira de ser, de estar bem, nos nossos espaços solitários, nas nossas ações coletivas, em nossa vida, com o encorajamento de sabermos que o essencial é intercambiar, ousar aproximar-se, pois esta é, talvez a maior possibilidade que temos para irmos ir adiante, para que enquanto humanos possamos “e-vo-lu-ir”, fluir. Então façamos, todos, este movimento.


1- Neste aspecto, conferir: BEAUCLAIR, João. Psicopedagogo/a pesquisador/a: aprendendo outras lições, buscando novos caminhos. Publicado em abril de 2004 no site http://geocities.yahoo.com.br/simaiapsicopedagoga e BEAUCLAIR, João. Autoria de pensamento, aprendências e ensinagens: novos modelos e desafios na produção de conhecimento em Psicopedagogia. Publicado no site da ABPP www.abpp.com.br , em abril de 2004.
2- SILVA, M. C.A. Psicopedagogia: em busca de fundamentação teórica. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1998, p.60.
3- No site da Associação Brasileira de Psicopedagogia, há material bastante relevante , inclusive com a trajetória desta questão no Brasil. www.abpp.com.br
4- BEAUCLAIR, João. Psicopedagogo/a pesquisador/a: aprendendo outras lições, buscando novos caminhos. Publicado em abril de 2004 no site http://geocities.yahoo.com.br/simaiapsicopedagoga
5- BEAUCLAIR, JOÃO. Psicopedagogia: trabalhando competências, construindo habilidades. Editora WAK , Rio de Janeiro, 2004.

Referências bibliográficas:

BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia: trabalhando competências, criando habilidades. Coleção Olhar Psicopedagógico, Editora WAK, Rio de janeiro, 2004(a).
___________,____. Psicopedagogo/a pesquisador/a: aprendendo outras lições, buscando novos caminhos. Publicado em abril de 2004 no site http://geocities.yahoo.com.br/simaiapsicopedagoga
___________,____. Autoria de pensamento, aprendências e ensinagens: novos modelos e desafios na produção de conhecimento em Psicopedagogia. Publicado no site da ABPP www.abpp.com.br , em abril de 2004(b).
___________,____.(org). Psicopedagogia: espaço de ação, construção de saberes. Coleção Olhar Psicopedagógica. Editora WAK , rio de janeiro, 2004.
FERNANDÉZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Editora Artes Médicas: Porto Alegre, 1990.
___________,_____. O saber em jogo: a psicopedagogia possibilitando autorias de pensamento. Editora ARTMED, Porto Alegre, 2001.
MATURANA, Humberto. A ontologia da realidade. Editora UFMG. Belo Horizonte. 2001.
SILVA, M. C.A. Psicopedagogia: em busca de fundamentação teórica. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1998.
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João Beauclair - Consultor e professor nos cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional e de Pós-graduação em Fundamentos do Ensino da Arte do Instituto de Educação Segmento, Salvador, Bahia; Conferencista e palestrante sobre temas educacionais em diversos eventos, congressos e fóruns nacionais; Professor nos cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Fundação São José, Itaperuna, RJ; Psicopedagogo pela UCAM - Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro; Mestre em Educação e Pós-graduado em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira – Rio de Janeiro; graduado em História pela Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia; Especialista em História do Brasil pela UFF – Universidade Federal Fluminense; professor na rede pública estadual do Rio de Janeiro; Associado a ABPP: Associação Brasileira de Psicopedagogia e a ABRH: Associação Brasileira de Recursos Humanos; escritor, ambientalista, poeta, ensaísta e autor de dive! rsos artigos sobre Psicopedagogia, Educação, Meio Ambiente, Ecologia Humana, Direitos e Valores Humanos. Coordenador da Coleção Olhar Psicopedagógico, da Editora WAK, Rio de Janeiro.joaobeauclair@yahoo.com.br



terça-feira, 11 de maio de 2010

Educar: quem, como, para quê, por quê?


Cada pessoa é um ser contigente. A evolução biológica criou as espécies, a evolução social deu forma a cada sociedade. Não há uma significação absoluta/verdadeira a ser alcançada. Mas, apesar de não acreditarmos num bem absoluto, podemos valorizar tudo de bom que conhecemos e, não acreditando num "mal" absoluto, lutamos contra o que acreditamos ser um mal. Mesmo vivendo numa sociedade cada pessoa não deixa de ser um indivíduo. A tensão dinâmica entre esquemas sociais e esquemas individuais propicia um espaço no qual a liberdade pode ser construída/definida. O objetivo da educação é construir uma plataforma que possibilite este este espaço de liberdade e mudança.

ARBID, M., HESSE, M. The construction of reality. Cambridge University Press, 1987.


E você, o que pensa sobre o EDUCAR?